quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Matéria a saber para o teste ...

1. Identifica e localiza as primeiras civilizações.
As primeiras civilizações foram: o Egipto (no nordeste de África, ao longo do rio Nilo), a Mesopotâmia (no Médio Oriente, entre os rios Tugre e Eufrates), a civilização do vale do Indo (Índia) e a civilização da China Antiga (no rio Amarelo).

2. Relaciona o aparecimento das primeiras civilizações com os grandes rios.
As primeiras civilizações apareceram junto a grandes rios porque as cheias anuais inundavam as margens e depositavam sedimentos e limos o que permitia fertilizar os terrenos agrícolas, conduzindo à produção de excedentes alimentares.

3. Relaciona a produção de excedentes alimentares com a divisão do trabalho.
Como produziam excedentes alimentares, um grupo de pessoas podia ser dispensada dos trabalhos agrícolas e dedicar-se, em exclusivo, a outra actividade, nomeadamente a cestaria, a cerâmica, a cestaria, etc. Surge, ainda, outra actividade, a dos comerciantes, que realizavam trocas directas (produto por produto), permitindo aos camponeses obter produtos artesanais e aos artesãos obter a comida.

4. Diz o que entendes por revolução urbana, revolução metalúrgica e civilização.
Revolução urbana – é o processo que leva à passagem dos aldeamentos neolíticos às primeiras cidades, devido ao crescimento demográfico e ao desenvolvimento das actividades económicas. A cidade, para além de centro económico torna-se o centro político, a partir da qual o rei governa os seus territórios.
Revolução metalúrgica – é o processo de descoberta do trabalho dos metais: primeiro do cobre, depois do bronze e, finalmente, do ferro. Como os instrumentos passam a ser feitos de metal, e não de pedra, entra-se num novo período da História: a Idade dos Metais.

5. Localiza, no espaço, o rio Nilo e o Egipto.
Estuda os mapas nas várias apresentações disponíveis neste blog.

6. Explica a fertilidade das margens do Nilo.
O Egipto é um território desértico, atravessado pelo rio Nilo, de Sul a Norte. A terra fértil limita-se a uma estreita faixa de terra ao longo do rio, devido às cheias anuais que permitem depositar sedimentos e limos. Sem o Nilo, essas terras férteis não poderiam existir e seriam, portanto, desérticas.

7. Justifica a divinização do rio Nilo por parte dos egípcios.
As cheias têm origem nas chuvas tropicais registadas na sua nascente. No entanto, essa origem não era conhecida pelos egípcios. Como as cheias aconteciam nos meses mais secos e quentes do ano – Julho e Agosto – e os egípcios não sabiam explicar o fenómeno, vão explicá-lo atribuindo as inundações a uma “dádiva dos deuses”.

8. Descreve as actividades a que se dedicavam os egípcios.
Os egípcios dedicavam-se a uma série de actividades:
- a agricultura: construiam diques e canais de modo a canalizar a água para zonas mais distantes do rio; cultivavam cereais, árvores de fruto, vinha
- criação de gado bovino e caprino
- artesanato: ourivesaria, cestaria, cerâmica, metalurgia
- comércio externo e interno

9. Justifica a importância do rio Nilo para o comércio.
O rio Nilo era a principal via de comunicação do Egipto, utilizado também pelos comerciantes, que transportavam as mercadorias nas suas embarcações.

10. Indica os grupos sociais existentes.

Os grupos privilegiados eram o faraó e a família, os nobres e altos funcionários, os sacerdotes e os escribas; os grupos não privilegiados eram os comerciantes, os artesãos, os camponeses e os escravos.

11. Distingue esses grupos no que diz respeito às funções e condições de vida.
O Faraó era a figura mais importante do Egipto. Era ele quem governava. Os nobres tinham terras e gozavam de privilégios concedidos pelo faraó. Desempenhavam cargos no governo. Os sacerdotes organizavam os cultos religiosos e também recebiam uma série de benefícios do faraó. Os escribas desempenhavam um papel importante na administração.
Os camponeses trabalhavam nas terras do Faraó, dos Templos e dos Senhores. Tinham uma vida dura e pagavam pesados impostos. Os escravos eram prisioneiros de guerra. Eram domésticos ou trabalha- vam nos campos ou nas minas.

12. Justifica a importância dos escribas na sociedade egípcia.
Os escribas desempenhavam um papel importante na administração porque dominavam o complexo sistema de escrita egípcio e possuíam conhecimentos relativos à administração e aos impostos.

13. Caracteriza o poder do faraó.
O faraó tinha um poder sacralizado porque era considerado um deus vivo e, por isso, ninguém podia desobedecer-lhe. O faraó dispunha, assim, de um poder absoluto.

14. Descreve os seus poderes.
O faraó tinha o poder legislativo, executivo, judicial e militar. Utilizava um conjunto de símbolos que demonstravam o seu poder: a touca com o abutre e a cobra-capelo que representavam o poder militar; o chicote, símbolo da justiça; a barba postiça, símbolo de força e divindade; e o cajado, símbolo da condução suprema do povo egipcío.

15. Caracteriza a religião egípcia.
A religião egípcia era politeísta, ou seja, prestavam culto a vários deuses.

16. Descreve as formas e qualidades atribuídas aos deuses pelos egípcios.
O deuses podiam ter forma humana, animal ou mista; simbolozavam forças da natureza ou aspectos da vida humana.

17. Diz em que consiste o Livro dos Mortos.
O Livro dos Mortos continha uma série de instruções necessárias para o morto poder ter acesso à imortalidade da sua alma. Refere, nomeadamente, as boas acções que se devem ter durante a vida terrena e descreve o que acontece no Tribunal presidido por Osíris: a pesagem do coração numa balança com uma pena – se o coração fosse mais pesado, o morto seria devorado por um monstro devorador; se o coração fosse mais leve, o morto seria apresentado a Osíris, que lhe daria acesso à vida eterna.

18. Descreve o modo como se embalsamava os corpos.
Para a alma do morto poder ser imortal, os egípcios achavam que era necessário conservar o corpo atrevés da mumificação. Para conservar o corpo, todos os orgãos internos eram retirados ( e colocados em vasos canopos) e o corpo era então mergulhado numa espécie de salmoura feita com natrão (um produto desidratante natural). Depois da secagem, nas cavidades do corpo eram colocadas resinas perfumadas, mirra e canela. Finalmente, o corpo era coberto com um óleo aromático, enfaixado com tiras de linho e colocado dentro de um sarcófago.

19. Relaciona a existência do Livro dos Mortos e da técnica de embalsamamento com a crença na vida depois da morte.
Para a alma do morto poder ser imortal, teria de:
- ter tido boas acções durante a vida terrena para o coração ser mais leve do que uma pena;
- ter o corpo conservado através da mumificação.

Sem comentários:

Enviar um comentário